Ninguém melhor do que um especialista com mais de 30 anos de experiência na área e tendo aconselhado mais de 150 empresas a gerir suas marcas para nos apontar quais os erros mais comuns cometidos por empresas de todos os tamanhos.
Antes de começar, vamos partir do ponto de que o marketing da empresa tem um bom domínio do assunto e conhece termos e conceitos essenciais da atividade. O especialista Brad VanAuken toca em pontos mais sérios da gestão de marca, aspectos que, se resolvidos, ganham o jogo e não apenas empatam com a concorrência. Saber quais são os problemas mais comuns que as marcas enfrentam podem ajudar a sua empresa a evitar que ele ocorra (ou piore) ou identifica-lo antes que ela se deteriore por completo. Vale ressaltar que, mesmo que seu negócio ainda seja pequeno, você tem uma marca a zelar e é o melhor investimento que você pode fazer.
- Ninguém na empresa conhece a fundo o perfil dos consumidores ou de suas necessidades.
- A marca não tem um propósito e não promete nada. É apenas um nome e uma logo.
- A marca vende diferenciais clichês, vagos e sem sentido (do tipo “nós somos líderes em qualidade”, ou em serviço ou em inovação ou, o pior de todos, apenas líder).
- A mensagem da marca é uma bagunça. Istoé, varia com o público, veículo, campanha, etc.
- Em época de crise, a marca perde o foco e mostra que nunca teve certeza sobre suas promessas.
- A marca se torna bode expiatório de rixas internas. Grupos de interesse descontentes com as políticas da empresa atacam a marca como forma de “protesto”.
- Há pouca ou nenhuma lembrança de marca no mercado. Pode ser porque é uma empresa nova ou nova em determinada região geográfica.
- A percepção da marca pode estar abaixo do esperado devido a problemas técnicos. O produto pode ter problemas de qualidade ou ser inferior ao da concorrência em outros aspectos.
- Políticas internas e má administração levam a produtos ruins e atendimento pior.
- Marca e empresa estão presas ao sucesso do passado e não acompanharam os anseios dos consumidores e a inovação do setor.
- O presidente e os líderes da empresa não entendem nada de marketing / marca e por isso não apoiam certas decisões.
- Toda vez que a economia desacelera, verbas de marketing são cortadas, deixando a marca vulnerável.
- Toda vez que que um novo gestor de marketing chega, ele muda a marca ou a campanha sem levar em conta se as mudanças são necessárias.
- Pressões de crescimento força a marca a lançar novos produtos e serviços que acabam dispersando a essência da marca.
- Extensões reposicionaram a marca-mãe de uma forma negativa.
- A marca realizou aumentos de preço que excederam, em muito, a inflação.
- Frequentes cortes de custos, devido a pressões (do varejista, diretores, etc.), resultaram em uma marca inferior que não é mais desejada pelo consumidor.
- A empresa prolifera marcas e submarcas sem diferenciação clara ou público-alvo definido.
- A arquitetura de marca é completamente confusa. (Se é que existe.)
- A identidade da marca é apresentada de forma inconsistente em diferentes contextos, mídias, veículos e situações.
Fonte: Branding Strategy Insider